Beira-Mar e Oiã empataram no Estádio Mário Duarte, em Aveiro, (três mil espetadores), 0-0, em jogo da 18.ª Jornada da Série B da II Divisão da Associação de Futebol de Aveiro (AFA). Jogo polémico, com casos de arbitragem, queixas do Beira-Mar sobre o anti-jogo e um final explosivo com um elemento do banco da equipa de Aveiro (treinador adjunto) a dirigir-se ao banco do Oiã para retirar alguns elementos da área de jogo.
Gerou-se confusão e com um pontapé de canto para marcar e quatro minutos de descontos para cumprir o árbitro mandou as equipas para os balneários como forma de serenar os ânimos. O regresso aos balneários foi agitado, com concentração de adeptos junto ao túnel, e foi necessária a intervenção de elementos da secção de boxe a garantirem a segurança dos árbitros.
O Beira-Mar alega que terá havido dois lances de penalidade na área do Oiã, não marcados, e “queima de tempo”. Em sentido contrário, o árbitro deixou passar uma agressão de Cílio substituindo o cartão vermelho com um cartão amarelo. José Alexandre Silva, treinador do Beira-Mar, alega que faltou em tranquilidade o que sobrou em anti-jogo (com áudio).
O treinador do Oiã defende-se das críticas. Mourinho diz que a forma de estar em jogo serviu os interesses da equipa por força das lesões que têm afetado o grupo. “Ninguém nos pode acusar de nada. O Beira-Mar joga com as suas armas e nós com as nossas. Neutralizamos o Beira-Mar. O jogo não é só futebol bonito. Também é tático”.
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