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02-03-2016

“Faremos sempre o que estiver ao nosso alcance para denunciar as asneiras do PSD, ademais quando resultam de irresponsabilidade e negligência” – Sérgio Lopes.



Sérgio Lopes responde à reação da concelhia Social Democrata de Ílhavo à exposição de cartazes com a imagem de Fernando Caçoilo e Ribau Esteves como responsáveis pelo pagamento de um milhão de euros no processo do terreno da Biblioteca Municipal e diz que o momento exige “outro saber-fazer e outra quietude” e sem tom emocional.

O dirigente deixa como aviso a intenção de manter vigilância apertada sobre a governação da autarquia. “Faremos sempre o que estiver ao nosso alcance para denunciar as asneiras do PSD, ademais quando resultam de irresponsabilidade e negligência. É esse o objectivo que preside à nossa iniciativa, aliás, através de instrumento regularmente usado pelas forças partidárias para veicular a sua mensagem junto dos cidadãos. Habituem-se”.

A decisão de colocar o rosto do ex-presidente da Câmara e do atual da Câmara de Ílhavo nos cartazes como responsáveis pelas principais decisões políticas que levam ao pagamento de um milhão de euros pelo terreno motivou uma reação do PSD que acusa o PS de assumir um discurso populista.

“Compreendemos a irritação. A verdade é que Fernando Caçoilo e Ribau Esteves coram de vergonha quando o assunto é o terreno da Biblioteca. Sabem bem que não há como fugir às suas responsabilidades neste processo. Sabem bem que agora, numa rotunda perto de si, estão bem identificados aos olhos dos ilhavenses os responsáveis por esta asneira”.

O presidente da concelhia Socialista diz que a resposta do PSD encerra “tom quase persecutório” e revela que o processo de colocação de cartazes terá sido vigiado. Mesmo com a troca de acusações no ar, Sérgio Lopes vem a público dizer que o debate deve estar centrado no preço a pagar pelo terreno.

“Surpreende-nos muito pouco o tom da reação, dado que sabemos que o condutor de banco de trás da concelhia do PSD tem muitas razões para se enervar quando o assunto é o terreno da Biblioteca, ou não tivesse aquele ilustre agente partidário/autarca foragido terminado este processo na posição de sapateiro que tentou sem sucesso tocar rabecão”.

 


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