Reações dos estabelecimentos de ensino privado com contrato de associação às novas regras que estão a ser definidas pelo Governo. Pais, docentes, não docentes, autarcas, fornecedores, amigos do Colégio de Calvão e cidadãos em geral são desafiados a debater a recente publicação do Despacho que altera o regime de matrículas no ensino privado no próximo ano letivo.
Os estabelecimentos privados dizem que as mudanças colocam em risco a vida dos colégios confinando as matrículas à área de influência geográfica. Esse encontro de Calvão, dirigido por Querubim Silva (na foto), está marcado para as 21h.
O Colégio D. José I, de Santa Joana, Aveiro, é outro desses casos. O estabelecimento está em funcionamento desde 1997 e atualmente abrange cerca de 750 alunos, do pré-escolar, 1.º 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, e ensino profissional.
Decorrente do despacho normativo, de 14 de abril, que limita a matricula nos 5.º, 7.º e 10.º anos, a alunos da área de influência geográfica, o Colégio diz que o funcionamento, a curto prazo, poderá estar em causa.
“Esta situação trará consequências graves para toda a nossa comunidade educativa que escolheu estar no Colégio, em função do seu projeto educativo de referência”.
Incluído no movimento “Defesa da Escola Ponto”, que em poucos dias atingiu já um alcance nacional, a comunidade educativa tem em marcha um conjunto de iniciativas que visa mostrar a sua discordância pela medida tomada pelo governo, bem como revelar os impactes que poderá, a mesma ter, na vida de todos os elementos que a constituem.
Na próxima sexta-feira, dia 6 de maio, haverá uma iniciativa "Abraçar a Escola", composta por uma mobilização geral de todos os alunos, professores, funcionários, encarregados de educação e familiares, pelas 10 horas, nas instalações do Colégio.
Foto: Notícias de Aveiro
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