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29-06-2004

Primeiro estádio nacional de futebol para robôs


Aveiro

O primeiro estádio nacional de futebol robótico, com dimensões oficiais, vai abrir portas quinta-feira, integrado no novo centro de Ciência Viva de Aveiro, que vai ser inaugurado numa moagem desactivada. Paulo Trincão, o professor da Universidade de Aveiro responsável pelo novo Centro de Ciência Viva, disse à agência Lusa que o estádio obedece às normas oficiais, com balizas, bancadas e até claques de robôs que se manifestam quando entra golo. Vai ser um dos espaços com que o Centro de Ciência Viva vai procurar entusiasmar os jovens pelas ciências e onde os visitantes poderão fazer experiências na área da robótica e mesmo construir o seu próprio robô. Outro grande espaço do Centro vai ser a exposição "Génese e Alimentação", que durante um ano vai ocupar 450 metros quadrados "de homenagem ao ADN e à maneira como o Homem tratou os alimentos ao longo da História, desde a selecção das sementes até ao seu cultivo". Um pequeno laboratório transparente vai possibilitar a grupos escolares a realização de experiências sobre como funcionam e são constituídos os alimentos e nessa zona são ainda disponibilizados postos intranet com acesso a páginas relacionadas. A primeira fase do Centro de Ciência Viva de Aveiro, a inaugurar quinta-feira, engloba também uma zona "intimista" de projecção, onde se pode assistir a dois filmes: "Viagem ao interior da célula", de 12 minutos de duração, e "A célula com paredes de vidro", filme infantil que procura explicar a mutação da célula e o funcionamento do ADN. Em Outubro deverá arrancar a segunda fase do Centro, com uma zona dedicada ao tema "A cozinha: um laboratório", destinada a explicar a bioquímica dos alimentos e que procura demonstrar a ciência no quotidiano das pessoas. O "Estádio das Artes" é outra das valências no Centro, que procura cruzar as ciências com as manifestações artísticas. O Centro de Ciência Viva de Aveiro insere-se na rede nacional de Centros idênticos, em que participam a Universidade de Aveiro, a Câmara Municipal de Aveiro e a Fundação Jacinto Magalhães. Corresponde a um projecto de três anos e está orçado em 1,3 milhões de euros, cuja primeira fase vai agora abrir ao público. O Centro de Ciência Viva de Aveiro funciona na antiga fábrica da moagem, que está em fase de recuperação, tendo uma área disponível de cerca de 11 mil metros quadrados, no centro da cidade.

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