De acordo com o presidente da Câmara, Alberto Souto, o velho estádio Mário Duarte, substituído pela construção do novo estádio em Taboeira, para o Euro, e que tem o mesmo nome, vai dar lugar a uma "zona habitacional agradável".

O plano de pormenor, elaborado depois de se ter gorado a cedência das instalações desportivas à Universidade de Aveiro, contempla oito lotes de construção de "pequena densidade", com rés-do- chão e mais quatro pisos, a preservação do relvado e o prolongamento da Avenida das Tílias, um espaço pedonal que atravessa o Jardim Infante D. Pedro.

As bancadas e construções marginais terão de ser demolidas, o que só deverá acontecer dentro de ano e meio, segundo as estimativas do autarca, o que permitirá à Câmara de Aveiro cumprir o protocolo que celebrou com o Beira-Mar relativo à utilização daquele recinto.

Até lá deverão ser construídos os campos de treino junto ao novo Estádio Mário Duarte, nas imediações das zonas de estacionamento.

O plano de pormenor do antigo estádio obteve parecer favorável da Comissão de Coordenação da Região Centro e Alberto Souto não prevê dificuldades na sua aprovação na Assembleia Municipal, órgão que acompanhou os trabalhos preparatórios da sua elaboração.

Além da deliberação sobre o plano de pormenor, o executivo municipal de Aveiro discutiu também a situação da Orquestra Filarmonia das Beiras, cujo futuro vai ser discutido em próxima assembleia geral, depois da decisão para a sua extinção.

Alberto Souto transmitiu aos vereadores que os restantes membros da direcção mostraram abertura para convocar uma nova assembleia, para apreciar as contas e analisar o futuro do projecto.