A 1ª Grande Gala Solidária da Associação de Solidariedade Social Sanjoanense mostrou o trabalho das valências da associação e deixou vincado o lamento da instituição que não se considera apoiada como outras associações do concelho de Albergaria.
Esta festa teve lugar em São João de Loure perante cerca de 200 pessoas e a dirigente associativa Delfina Cunha assumiu que tem enfrentado dificuldades para conseguir apoios públicos. Diz mesmo que a associação sanjoanense está “abandonada” (com áudio).
“Nós não vamos parar por falta de financiamento. Mas nós somos o parente mais pobre do Concelho. São unicamente os eventos que a associação organiza que trazem fundos para a associação. Porque é que é assim? Não sei. As associações do município deviam ser ajudadas por igual, os apoios deviam ser dados por igual. Mas não são.”
A ASSS apoia diariamente centenas de pessoas da freguesia de São João de Loure e Frossos, dinamizando atividades para crianças, facilitando o acesso dos idosos aos centros de saúde e ao IPO e assegurando a distribuição de bens e alimentos às famílias mais desfavorecidas.
A presidente Delfina Cunha sublinha que esta IPSS vive exclusivamente do voluntariado dos seus associados, do apoio dado por parceiros e da angariação de fundos feita através da organização de eventos.
“A solidariedade é muito burocrática. É preciso ter uma determinação muito grande para conseguir fazer avançar e não desistir destes projetos. As exigências são muitas, a disponibilidade tem de ser muito grande. Nós somos todos voluntários. Aquilo que nós queremos é reconhecer as pessoas e motivá-las a continuar a ajudar-nos. Só assim é que conseguimos.”
A Associação diz ter cumprido as metas da Gala Solidária com o encontro dos associados e utentes e a distinção aos parceiros que se destacaram nas várias valências e áreas de intervenção da associação nos últimos dois anos.
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