O Governo diz que apenas 10 anos depois se dá a consolidação do sistema de proteção civil e lamenta que a reforma legislativa da floresta esteja a demorar mais do que o previsto e admite que só dentro de 10 anos irá produzir efeitos.
Jorge Gomes, secretário de Estado da Administração Interna, lamentou em Aveiro que esses processos demorem tempo a implementar deixando como meta para 2017 evitar mortes no combate aos incêndios florestais (com áudio).
Jorge Gomes falava na apresentação do plano para o distrito de Aveiro do dispositivo especial de combate a incêndios florestais de 2017 num distrito que em 2016 foi notícia por alguns dos grandes sinistros do ano sobretudo em Arouca e Águeda.
No discurso feito, o membro do Governo dava razão a Ribau Esteves que na abertura dos trabalhos tinha lamentado a demora em defesa de uma “reforma urgente”. O autarca de Aveiro assume que os Municípios querem ter voz ativa na gestão da floresta.
“Há uma outra parte que é a gestão no terreno da floresta que muitas vezes não se dá bem com a legislação. Levá-la à concretização prática vai uma grande distância. Há instituições que devem ter mais responsabilidades como os Municípios e outras como o ICN que precisam de se capacitar”.
No distrito de Aveiro haverá 547 homens disponíveis para combater incêndios com treino operacional. O novo comandante operacional, António Ribeiro, assumiu a realização de ações de formação que envolveram cerca de 180 bombeiros.
Atuar com “rapidez e segurança” é o principal objetivo, salientando a importância do combate inicial e a formação dos cidadãos para cenários que podem ser complicados.
“Só com o envolvimento de todos para que os comportamentos de risco sejam menores e o número de ocorrências diminua para termos um Verão mais calmo. Que sejam extintos na primeira intervenção e não ganhem dimensão”.
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