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09-11-2017

Bruno Coimbra pede plano para minimizar efeitos de seca severa.



O deputado do PSD Bruno Coimbra quer saber quais as barragens que irão sofrer intervenções a propósito da seca que afeta o país.

O Ministro do Ambiente veio apontar à intervenção e alteamento das barragens existentes e o Governo admite mesmo investimento em novas barragens, por forma a aumentar as capacidades de armazenamento, e o deputado do PSD alertou que “importa saber, quais barragens e quando serão intervencionadas, e qual vai ser o aumento da capacidade de armazenamento real que se vai obter”.

Bruno Coimbra defendeu esta quarta-feira uma intervenção integrada de nível nacional para fazer face aos efeitos da seca prolongada que afeta no nosso país. Intervindo na discussão, na especialidade, da proposta de Orçamento do Estado para 2018 (OE), o parlamentar social democrata sublinhou que o país “precisa de algo que não se apresente como uma solução para problemas pontuais”.

Lembrando que o mês passado foi o outubro mais quente dos últimos 87 anos, Bruno Coimbra pede medidas de fundo.

“Quando vemos já alguns municípios a tomarem medidas para combater as consequências deste fenómeno, exige-se uma intervenção integrada de nível nacional”, sublinhou o deputado aveirense, dirigindo-se ao ministro do Ambiente, a quem lembrou que, de acordo com o Índice Meteorológico de Seca, no final do mês de outubro, todo o território de Portugal continental se encontrava em situação de seca severa ou extrema.

Como explicou na sua intervenção, já em julho se noticiava “a pior seca dos últimos 27 anos nas barragens portuguesas”, que levava produtores a perder rendimento no arroz, e a desmobilizar a produção de milho. E já em fevereiro deste ano sabíamos que 17 barragens estavam a menos de 40 por cento da sua capacidade de armazenamento, havendo até situações abaixo dos 29 por cento.

“Já no ano passado, este tema foi abordado aquando da discussão da reavaliação do Programa Nacional de Barragens, que cancelou a construção de três barragens; e mais tarde quando o Ministério do Ambiente identificou as barragens cuja vida útil teria chegado ao fim, apontando à sua eliminação” enfatizou Bruno Coimbra.


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