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30-11-2017

CDS questiona governo sobre dúvidas levantadas por empresa afetada pelos incêndios.



O CDS continua atento à questão concreta da Moviflor / Armazéns Reis que depois do incêndio de 15 de outubro ficou com o centro logístico destruído em Mamodeiro. Este caso já tinha merecido intervenção do PP a propósito da celeridade das candidaturas aos apoios.

Lembra que a Moviflor / Armazéns Reis, sediada no concelho de Aveiro, sofreu “danos irreversíveis” e perdeu, na totalidade, o Centro Logístico e respetivo recheio que servia as Lojas do Grupo. Há dezenas de postos de trabalho em risco.

“O impacto do incêndio não se cinge exclusivamente ao armazém destruído, mas também às lojas que por ele eram servidas (Aveiro e Coimbra), uma vez que a empresa ficou privada da mercadoria de que dispunha para venda. Dada a quantidade de mercadoria destruída, e uma vez que a maioria dos fornecedores é oriundo da Ásia, prevê-se que a sua reposição demore aproximadamente seis meses”, refere o PP

O Partido Popular revela que após contacto telefónico, a Moviflor / Armazéns Reis fez uma exposição da sua situação à Delegação Regional do Centro do Instituto de Emprego e Formação Profissional, centrando-se nos postos de trabalho afetados pela perda total da capacidade produtiva no Centro Logístico (30 trabalhadores) e nas lojas (Aveiro 10 trabalhadores e Coimbra 23 trabalhadores).

A intenção da empresa é candidatar-se aos apoios previstos para esta situação, enquadrando os trabalhadores de todas as unidades afetadas. No entanto, o formulário disponível apresenta apenas a possibilidade de colocar uma só unidade afetada e o IEFP não terá esclarecido a empresa para além do que está inscrito na Portaria de 13 de novembro.

Com o prazo de candidatura a apertar (14 de dezembro), os deputados do CDS-PP António Carlos Monteiro e João Pinho de Almeida querem saber, desde logo, se o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social “tem conhecimento da situação vivida pela empresa Moviflor / Armazéns Reis e da dificuldade em conseguir obter informações esclarecedoras junto dos serviços do IEFP de Aveiro, e, também, face à urgência da situação vivida pela empresa, e estando em causa várias dezenas de postos de trabalho, onde é que os seus responsáveis se podem dirigir para ver esclarecidas as suas dúvidas e, assim, efetivar a sua candidatura, e que tipo de apoios estão previstos para estes casos e onde”.

 


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