No entanto, a "volta do líder" começará antes, a 31 de Janeiro, e prolongar-se-á por três semanas.

A estrutura da volta ainda não está completamente definida, estando dependente da confirmação final das datas dos debates e entrevistas televisivas e radiofónicas em que participará Paulo Portas.

Nesses dias, a estrutura que acompanha o líder terá de estar forçosamente mais próxima de Lisboa, explicou a mesma fonte.

No fim-de-semana que marca o meio da campanha eleitoral, a 12 e 13 de Fevereiro, Paulo Portas andará entre os distritos de Santarém, Lisboa e Coimbra, apostas fortes do partido.

Em Santarém, o CDS quer manter o deputado conquistado em 2002, enquanto em Coimbra a aposta é recuperar um lugar perdido há cerca de 30 anos.

Já em Lisboa, o objectivo é reforçar a votação do CDS e aumentar de quatro para cinco deputados a representatividade do partido.

Segundo a mesma fonte da direcção de campanha, a aposta não serão as feiras e mercados, palco tradicional de outras +voltas+ de Paulo Portas, já que "as pessoas querem mais sobriedade".

O dia-padrão da campanha do CDS vai estar, desta forma, organizado em torno de duas acções: uma, ao fim da manhã, para uma plateia mais reduzida e especializada, e, à noite, o tradicional jantar-comício.

A campanha do CDS vai ser desenvolvida em função de temas, sendo cada dia dedicado a um sector da governação, contando com a participação dos elementos da +equipa de Governo+ apresentada quinta- feira pelo CDS.

O programa eleitoral dos democratas-cristãos só vai ser apresentado no final da próxima semana, estando a coordenação dos textos a cargo de Diogo Feyo, ex-vice-presidente da bancada parlamentar do CDS e actual secretário de Estado da Educação.

No início da semana, vai ser apresentada a sede de campanha do partido, que ficará localizada nas Torres de Lisboa.

A campanha eleitoral para as legislativas de 20 de Fevereiro decorre de 6 a 18 desse mês.