O PSD de Aveiro pediu uma reunião com a Administração Regional de Saúde do Centro para debater a questão da saúde nas freguesias periféricas com a falta de médicos de família a acentuar a falta de condições de quem vive fora dos centros urbanos.
Nossa Senhora de Fátima e São Jacinto são dois casos já falados mas haverá mais e a necessidade de concertação é sentida pelos dirigentes políticos.
“Em causa está a vida de pessoas, doentes urgentes ou não, que, por falta de um agir concertado, podem vir a ficar sem receber a ajuda e o tratamento médico de que necessitem. Como tal, pese embora a condicionante dos rácios, considera-se fundamental que os problemas sejam analisados caso a caso, na sua peculiaridade, e que, em função das necessidades apuradas, se aja em conformidade”.
O PSD, liderado por Vítor Martins, assume que é importante encontrar “uma resposta para as situações vigentes” mesmo que “temporariamente provisórias (como a disponibilização de transportes públicos por parte da Câmara Municipal de Aveiro, no caso da freguesia de Nossa Senhora de Fátima)”.
O dirigente esteve na concentração popular de São Jacinto e diz já ter reunidos com autarcas locais e com o diretor executivo do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Vouga, Pedro Almeida, que alega “impossibilidade de afetação de um médico a tempo inteiro à extensão de saúde” de Nossa Senhora de Fátima.
Em São Jacinto, os utentes ficam sem médico até Agosto e podem recorrer ao posto da Murtosa com transporte garantido pela Junta de Freguesia mas o PSD diz que também aí os utentes de S. Jacinto só serão atendidos ao fim de semana, devendo os mesmos, durante a semana, dirigir-se ao Hospital de Aveiro.
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