O presidente da Câmara de Aveiro está confiante de que a criação de condições para o avanço das obras de qualificação e ampliação do hospital vai ser decisiva na definição dos passos seguintes e de um calendário credível.

Ribau Esteves falava esta semana na reunião de Câmara que aprovou concurso para a demolição do antigo Mário Duarte.

O autarca lembra o compromisso estabelecido com centro hospitalar, Ministério da Saúde, CCDRC e Universidade Nova de Lisboa para a criação do Centro Académico Clínico.

Desse passo surgem novos edifícios mas também a reorganização e modernização dos espaços existentes.

O autarca assegura que ainda há passos a dar ao nível do Plano Diretor e dos projetos que serão a base dos concursos. Mas assume o risco de preparar tudo para que não existam argumentos a favor do atraso da intervenção que poderá envolver um montante global de 120 milhões de euros (com áudio)

A resposta de Ribau Esteves surgiu depois dos vereadores do PS levantarem questões sobre o timing e a oportunidade da demolição do antigo estádio enquanto o novo complexo de treinos do Beira-Mar junto ao novo estádio não está em obra.

Manuel Sousa quis saber se seria possível adiar a demolição do antigo estádio ou se havia garantia de que a requalificação do hospital avança mesmo e tem financiamento garantido (com áudio)

A Câmara de Aveiro garante a cedência de terrenos, os planos de ordenamento do espaço e os acessos a um novo espaço onde irá funcionar o Centro Académico Clínico e a Consulta Externa.

Para já sabe-se que o hospital trabalha o estudo prévio e o Plano Diretor. E esta questão motivou também dúvidas na oposição. João Sousa quis saber se estão definidas prioridades na ampliação do hospital, em caso de investimento faseado, e se está garantida a reabilitação das atuais instalações (com áudio)

O que restar do atual quadro comunitário e o novo quadro serão ferramentas para investir na qualificação e Ribau Esteves acredita que este é o timing certo para fazer todo o trabalho de casa.

Primeiro começou com a demolição dos antigos armazéns gerais e agora avança para a demolição do antigo estádio e a limpeza numa empreitada de 631 mil euros.