A Protecção Civil portuguesa registou hoje, entre as 00:00 e as 11:00, cerca de 60 casos de quedas totais ou parciais de árvores devido ao mau tempo, disse à agência Lusa fonte daquele organismo. Coimbra foi o distrito com mais incidentes registados devido aos ventos fortes, com pelo menos 20 quedas parciais ou totais de árvores e com duas quedas de estruturas que o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) não soube especificar. "Trata-se de quedas de pequenas estruturas e não temos registo de quaisquer vítimas", disse à Lusa a porta-voz do SNBPC, Alcina Coutinho. A seguir a Coimbra, Viseu foi o distrito onde se registaram mais incidentes provocados pelo mau tempo, com 17 casos de quedas de árvores. No distrito de Aveiro há registo de seis quedas de árvores, em Portalegre de oito e ocorreu um caso idêntico em cada um dos distritos de Castelo Branco, Évora, Guarda, Setúbal e Viana do Castelo. Em Lisboa caiu também uma árvore devido ao mau tempo e há registo de queda de três estruturas, também não especificadas pela Protecção Civil. No Porto, o mau tempo apenas levou à queda de uma estrutura e em Santarém duas árvores foram derrubadas. Fonte do Instituto de Meteorologia (IM) disse à agência Lusa que apesar das cidades de Lisboa, Viseu, Guarda e Portalegre estarem hoje a ser atingidas por ventos fortes e rajadas, a velocidade do vento registada não obriga, para já, um aviso à Protecção Civil. Em Portalegre foram registadas hoje rajadas de 70 quilómetros por hora, adiantou a fonte, que esclareceu que os alertas motivados por vento só são feitos a partir de ventos médios na ordem dos 50 quilómetros/hora e rajadas superiores a 70 quilómetros. A mesma fonte lembrou, no entanto, que está em vigor um alerta de vento forte e aviso à Protecção Civil, nas terras altas, onde hoje se registaram rajadas na ordem dos 90. |