Os Irmãos da Santa Casa da Misericórdia de Águeda aprovaram o relatório e contas do exercício de 2004 por unanimidade e aclamação. O documento sujeito à aprovação, foi apresentado pelo Provedor da Santa Casa, Comendador Adolfo Roque. O total dos proveitos cifraram-se em 1.530.906,60 euros, tendo os custos atingido a verba de 1.372.311,62 euros.

Humanismo e dedicação

Ao acabar o segundo ano deste mandato, Adolfo Roque afirma que a Mesa Administrativa fá-lo com a consciência de ter cumprido com as obrigações decorrentes das funções que lhe estão atribuídas, tendo estas sido exercidas com grande humanismo e total dedicação, carinho e solidariedade para com os “hóspedes” da Instituição, que são as crianças e jovens da Casa da Criança e os idosos do Lar Conde de Sucena, do Apoio Domiciliário, do Apoio Domiciliário Integrado e do Centro de Dia.

O provedor recorda que a Santa Casa da Misericórdia de Águeda apresenta já um conjunto de infra-estruturas a que é necessário dedicar muita atenção e o maior rigor na sua gestão, de modo a que não se verifiquem grandes desequilíbrios, uma vez que as receitas, representadas pelas comparticipações da Segurança Social, adicionadas às quotizações dos Irmãos, aos magros donativos e aos poucos legados que se têm verificado, são demasiado curtas para acorrer às despesas com o pessoal, com a alimentação, com as obras de conservação e manutenção daquelas infra-estruturas e com os restantes encargos inerentes ao funcionamento da Instituição.

Assim, e além da necessária e muito criteriosa gestão corrente, em todas as áreas de actuação, Adolfo Roque salienta, de modo muito especial, que foram criadas as condições para a instalação e entrada em funcionamento, na Casa de Repouso Dr. António Breda e Lea Breda, em Barrô, de um Lar para Internamento de Pessoas Idosas e de uma Unidade de Cuidados Continuados de Saúde (UCC), tendo já sido assinados os correspondentes protocolos, para 26 e 20 utentes, respectivamente.

Minorar carências

O provedor apela no documento a que JB teve acesso, para que “os amigos da instituição se inscrevam como Irmãos da Santa Casa e contribuam com as suas ajudas, para podermos continuar a minorar as carências dos mais necessitados e que os que mais puderem, façam as suas doações a esta instituição, pois só assim, com a colaboração e ajuda de todos, será possível melhorar cada vez mais o nível de assistência prestada”.

Em suma, Adolfo Roque afirma que “o ano 2004 foi mais um período da vida desta centenária Instituição em que, com modéstia e vontade de bem servir se prestaram, “mais uma vez, relevantes serviços à comunidade aguedense”, gerindo-se “com rigor, não só na actividade do dia-a-dia, mas perspectivando sempre um futuro de solidariedade, em que a Santa Casa da Misericórdia de Águeda tenha, cada vez mais, melhores condições para cumprir a sua magnífica e solidária função para tantos e tão diversos grupos etários e sociais, numa acção sempre envolvente e determinada pela generosidade e pelo bem servir”, acrescentou.