A Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV), o Reitor da Universidade de Aveiro (UA) e o Presidente da Câmara Municipal de Aveiro (CMA - na foto), reagiram em uníssono ao texto tornado público no site da Terra Nova, da autoria do Arquiteto Pompílio Souto, “que vem tentar colocar em causa a opção destas três entidades em proceder à ampliação e à qualificação do Hospital Infante D. Pedro, no quadro do CHBV”.
Entendem as diferentes entidades reforçar a ideia que se tem vindo “a trabalhar de forma empenhada e intensa, com o devido envolvimento do Governo de Portugal, da Autoridade de Gestão do Programa Operacional da Região Centro e da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro” no projeto da unidade hospitalar.
A ampliação em causa visa construir um edifício com duas áreas autónomas, uma para a atividade hospitalar de ambulatório (consulta externa, hospitais de dia e cirurgia de ambulatório) e outra para o Centro Académico Clínico (formação e investigação aplicada em saúde hospitalar), “devidamente integrado nos edifícios existentes que queremos qualificar para lhes conferir uma organização mais racional e mais qualidade e conforto, com mais e melhores equipamentos”, referem.
“A necessidade objetiva há muitos anos sentida de ampliar e qualificar o Hospital Infante D. Pedro, criando condições de base para a atualização dos seus serviços no quadro do CHBV, o devido enquadramento viário e urbano da área da sua implantação, a proximidade ao campus da UA, o apoio político de largo espetro manifestado em posições formais por várias forças políticas da esfera do governo local e da oposição, o compromisso formal assumido entre as partes para que este objetivo se concretize com base em muito trabalho de análise técnica de necessidade, de sustentabilidade, de pertinência e de urgência, estão na base do trabalho que estamos a realizar de forma a podermos concretizar este importante objetivo no mais curto espaço de tempo possível, visando garantir uma prestação de serviços hospitalares à População da Região de Aveiro, com consistência e proximidade, apostando na elevação da sua capacidade técnica, diversidade e especialização de serviços e qualidade”. Este objetivo “está assumido pelos Autarcas da Região de Aveiro”, vincam, “como sendo a primeira das prioridades da Região de Aveiro em termos de investimento nos próximos anos, que queremos e temos de conseguir concretizar, a bem das instituições que trabalham afincadamente neste objetivo e em especial a bem dos cidadãos que têm necessidade, merecem e exigem cuidados hospitalares com proximidade e de elevada qualidade”.
“Adiar mais o cumprimento deste objetivo, é continuar a não fazer, é continuar a perder serviços hospitalares para outras zonas do País e não conseguir atrair profissionais, é não conseguir acompanhar a inovação médica, é deixar reduzir e degradar os serviços de saúde”, sublinham.
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