domingo, 22 de Dezembro de 2024  09:33
PESQUISAR 
LÍNGUA  

O Portal D'Aveiro deseja-lhe Boas Festas

Inovasis Prescrição eletrónica (PEM), Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), Gestão de Clínicas Inovasis

Inovanet


RECEITA SUGESTÃO

Enguias de Escabeche

Enguias de Escabeche

Depois das enguias arranjadas, cortam-se as enguias em pedaços, temperam-se com sal.

Aqueça o óleo. Fritam-se ...
» ver mais receitas


NOTÍCIAS

imprimir resumo
03-06-2005

Trabalhadores da Cardifil esperam mais 4 meses


Águeda

Os 80 trabalhadores da Cardifil, empresa têxtil de Arrancada do Vouga, Águeda, que está à beira da falência, vão esperar mais quatro meses pela derradeira Assembleia de Credores que ditará o fecho ou não desta unidade têxtil.

Tentativa de viabilizar

Na penúltima terça-feira foram informados que a Assembleia estaria suspensa por mais 120 dias, a pedido do gestor judicial, depois de, há um mês, ter sido suspensa devido à entrada de um Procedimento Extrajudicial de Conciliação, ao Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI), como forma de viabilizar a empresa.

Catarina Fernandes, advogada do Sindicato Têxtil de Aveiro, disse ao Jornal da Bairrada que “ou há, efectivamente, um grande interesse em viabilizar a empresa ou então alguém pretende passar as férias descansado”.

Advogada referiu ainda que não acredita nesta viabilização e afirma que os créditos da Cardifil são muito poucos: “Passam apenas pelas máquinas que poderão não dar para pagar a totalidade dos direitos salariais a todos os 84 funcionários”, uma vez que as instalações são de outra empresa.

Já Paulo Tavares, delegado sindical e trabalhador da Cardifil, explicou que “os trabalhadores encaram esta suspensão como uma falta de respeito”, frisando que o gestor judicial “faltou às reuniões marcadas”.

O sindicalista afirmou ainda que a empresa tem recorrido ao trabalho extraordinário, ao sábado, para dar cumprimento às encomendas que tem.

Afastar o encerramento

Recorde-se que na última Assembleia, João Pereira, gestor judicial, disse aos credores, em plena Assembleia, que o pedido efectuado ao IAPMEI é a única possibilidade de afastar o encerramento da empresa e a consequente falência.

O gestor Judicial garantiu ainda que “para um período de três meses, a empresa ficará com contratos de produção que garantirão a laboração, assim como o pagamento dos salários”, acrescentando que “os créditos dos empregados serão tratados na respectiva reestruturação financeira".

“Tenho procurado arranjar forma de conciliação e viabilização da empresa. No entanto, a tarefa não tem sido nada fácil por causa das garantias que os credores exigem e da retoma das contribuições”, afirmou João Pereira, sublinhando que “são problemas técnicos, mas de alguma gravidade”.

“Não acredito na viabilização”

Os problemas na Cardifil começaram - segundo Isabel Tavares, do Sindicato Têxtil de Aveiro - há cerca de três, e a empresa há longo tempo que experimenta dificuldades, que “se reflectem também no não pagamento dos salários e subsídios aos trabalhadores”.Isabel Tavares refere ainda que o sindicato está muito apreensivo neste processo, por que os documentos do projecto de viabilização a que teve acesso não apresentam dados concretos de um futuro estável.

Ovalor total das dívidas da Cardifil, perante dezenas de credores, é de 2 Milhões e 788 mil euros. O Centro Regional de Segurança Social é o maior credor com um milhão e 200 mil euros.


ACESSO

» Webmail
» Definir como página inicial

Publicidade

TEMPO EM AVEIRO


Inovanet
INOVAgest ®