O sino da Capela Nova de S.João de Azenha foi furtado, na madrugada do último domingo, dia 22 de Janeiro.

O insólito caso, que deixou a população do lugar boquiaberta, não deixou na freguesia ninguém indiferente. Aliás, em dia de eleições presidenciais, a notícia correu rápida e durante todo o dia viveu-se uma autêntica romaria ao lugar, pois era preciso “ver para crer”, ou seja que alguém tenha tido uma boa dose de ousadia, coragem e atrevimento, para furtar o sino.

O alerta foi dado, logo de manhã, bem cedo, quando a pessoa responsável por fazer tocar o sino para a missa dominical chegou à capela e deparou com a sua ausência.

A JB Adolfo Neves Martins, da Comissão, da Capela Nova de S.João de Azenha, avançou tratar-se, realmente de uma situação insólita e de todo impensável, até porque o sino, situado a 15 metros de altura, pesava mais de 350 quilos. Custou, já lá vão nove anos, 486 contos e representava o corolário do esforço das gentes do lugar que, contra ventos e marés, conseguiram erguer um novo templo no lugar de S.João de Azenha.

Embora a GRN de Sangalhos e a Polícia Judiciária tenham estado no local, não nos foi possível ter acesso a muitas mais informações, até porque o caso baixou a inquérito e decorrem, neste momento, as naturais investigações.

Acrescente-se ainda que esta capela, pela sua localização, tem sido frequentemente alvo de actos de vandalismo e de tentativas de assalto. O furto do sino revela que, na realidade, a sua localização (em estrada pouco movimentada e escondido por um pinhal) é um aliciante a actos desta natureza. Aliás, como a fotografia o mostra, os ramos dos pinheiros, muito próximos do sino, tapam por completo aquele alçado do templo, permitindo e facilitando actos desta natureza, agravada pela fraca iluminação pública no local.

Catarina Cerca