Ludgero Marques, presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), defendeu, na última segunda-feira, no salão nobre da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, durante um seminário, promovido pela Associação Comercial da Bairrada (ACIB) que visava a dinamização do tecido empresarial da Região, a importância do associativismo e das parcerias. A importância do associativismo Ludgero Marques afirmou, perante mais de 100 empresários bairradinos presentes, a importância do associativismo, anunciando que dentro de dois ou três meses a Confederação de Empresários de Portugal (CEP) que vai coordenar o movimento associativo estará constituída. “Não há neste momento uma unidade associativa que devia defender a uma só voz todas as associações”. Por isso, Ludgero Marques anunciou que está praticamente constituída a CEP A Confederação Empresarial de Portugal vai ser constituída por três associações representativas do movimento associativo, nomeadamente a AEP; Associação Industrial de Portugal (AIP) e a Confederação da Indústria Portuguesa (CIP). Mobilizar empresários Esta confederação vai actuar a Norte do pais e a Sul e surge para mobilizar empresários e dirigentes associativos em prol da modernização do país e tem como objecto a representação nacional e internacional das empresas e empresários portugueses de todos os sectores de actividade junto dos poderes públicos e da sociedade em geral. Dinamizada, numa primeira fase, pela AEP e AIP, a estrutura oferece a vantagem de concentrar as actividades de natureza mais associativa, reservando às associações empresariais o desenvolvimento das actividades de prestação de serviços. As principais funções da CEP são a representação das empresas portuguesas que se exercerá a nível internacional, nacional, regional e infra-regional e a prestação de serviços de informação e apoio às empresas nos domínios da representação associativa e dos conselhos e comissões., Empresários vão ganhar Ludgero Marques acredita que os empresários com esta confederação vão ganhar, explicando que “os empresários não podem ter uma atitude individualistas. “A parceria é algo que me satisfaz. É necessário encontrar capacidade para investir nas diversas áreas, e ter capacidade de inovação e organização para fazer frente ao mau momento que a economia atravessa”. Lugero Marques afirmou ainda que as empresas em Portugal ainda “não têm uma qualidade educacional suficiente para sustentar a capacidade de parceria”, sublinhando que “há uma falta de qualificação em Portugal a todos os níveis”. Por isso, “é necessário acelerar a formação, mas isso tem que ser feito através das escolas que deverão ter uma escalonamento correcto”. “É importante termos 50% dos trabalhadores com o 12º ano e que fosse feita uma transição entre a escola secundária e os cursos técnicos. Elejo como o principal problema para a economia anão existência de uma educação básica para os trabalhadores”, acrescentou o empresário do Norte. Pedro Fontes da Costa pedro@jb.pt |