Tratar de processos de obras na Câmara Municipal de Águeda é agora mais rápido, disse ao Jornal da Bairrada Gil Nadais, presidente da Câmara Municipal de Águeda.

O autarca acrescentou que continua a “arrumar a casa” com a finalidade de “encontrar um padrão organizacional que responda mais e melhor às necessidades dos cidadãos e do Concelho”.

Um dos problemas mais sentidos verificava-se no sector do licenciamento de obras particulares onde os prazos de resposta às solicitações dos munícipes se arrastavam ao longo de meses, senão anos. “Já ultrapassámos esta fase e inovámos”, afirma Nadais, explicando que “agora, já é muito mais rápido obter uma resposta da câmara, mas ainda não estamos contentes, porque acreditamos que é possível dar melhores respostas às solicitações em prazos ainda mais curtos”.

O edil afirma que continua empenhado em ver melhorada a qualidade do trabalho desenvolvido pela autarquia e que todas as acções que “temos a decorrer têm como objectivo servir melhor os munícipes e dar eficácia e eficiência aos serviços autárquicos. Estamos convictos de que é um trabalho urgente de ser realizado”.

“Não nos esquecemos que fomos eleitos para administrar o concelho da melhor forma possível e sempre na perspectiva da transparência dos investimentos e no vivido da eliminação do desperdício e das dificuldades”. “Estamos convictos que uma câmara bem estruturada, com todos os serviços integrados, com uma hierarquia bem definida é o que melhor serve, em termos económicos e funcionais o concelho”. Por isso, “não queremos, nem procuramos desculpas; queremos assumir as nossas responsabilidades pelos actos de gestão que protagonizamos”. Assim, diz estar convicto que “a forma de gestão que melhor serve o concelho pressupõe a existência de uma câmara forte, em que todos os seus serviços partilham a mesma estrutura e espírito de serviço”.

Gil Nadais reforça que pretende ter a possibilidade de dar aos cidadãos de Águeda os serviços autárquicos com a qualidade que “desejam e merecem”, dando ainda a conhecer que da análise efectuada ao funcionamento da câmara e dos serviços municipalizados, “verificamos que são duas estruturas que têm de obedecer às mesmas regras de funcionamento, mas que, muito frequentemente, trabalham de forma paralela ou em conflito e, algumas vezes, totalmente desarticuladas”.

“Há também, claramente, uma duplicação de estruturas que conduz ao desperdício e a uma menor rentabilização dos recursos”, reforça Nadais.