O autarca, Élio Maia, considerou o encontro "Arte Nova, porta para o futuro", que reúne especialistas de Aveiro, Barcelona e Riga, um momento histórico, à escala europeia, na valorização do património.

"Em Aveiro, uma certa burguesia construiu a sua elegância e distinção social nos imóveis característicos da Arte Nova, na azulejaria, nos vitrais coloridos, no ferro trabalhado pela forja, na cantaria", disse.

"Somos os herdeiros privilegiados desse património e seremos zelosos na sua salvaguarda e na sua valorização, para que os vindouros possam sentir prazer vivendo outras formas de vida marcadas na arquitectura e no urbanismo próprios dos dias que os precederam", acrescentou.

Para o autarca, o encontro que hoje começou em Aveiro e se prolonga até ao dia 13, "é um momento histórico à escala europeia", por reunir "três cidades que, separadas por longos milhares de quilómetros, se avizinham para valorizar um património próprio que possui familiaridades na descendência dos padrões estéticos da Arte Nova".

"Aveiro, Barcelona e Riga irmanam-se sobre o denominador comum da Arte Nova, com a intenção de partilharem políticas de valorização desse património, de trocarem conhecimentos e experiências que constituam soluções para a sua preservação, para desenvolver intercâmbios no domínio da preservação e promoção urbanística e com um grande empenho em reforçar a divulgação do património "Arte Nova", concluiu.

O Encontro "Arte Nova - Porta para o Futuro" decorre no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro e tem como principal finalidade estudar o movimento Arte Nova e analisar o potencial dessa corrente artística em termos de turismo, preservação, desenvolvimento urbano e sustentável.