Combater as invasoras e apostar em plantas com potencial para restaurar áreas invadidas.

Para já em zona piloto mas com promessa de alargar a intervenção a zonas portuárias onde a erva das pampas tem vindo a ganhar terreno.

O Porto de Aveiro pediu ajuda à universidade e o trabalho está em curso para controlar espécies invasoras.

Durante três anos estudam-se soluções para reduzir a área de invasoras com recurso a espécies que possam ter interesse para a qualidade ambiental.

Paula Maia, do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro e do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, apresentou o projeto no Ecomare em jornada de trabalho sob o tema “Co-desenvolvimento de soluções para a biodiversidade e resiliência climática”.

A especialista afirma que esse esforço surge do desafio e combina as necessidades definidas pelo porto com as capacidades de investigação da UA (com áudio)

O trabalho experimental em curso está assente numa área piloto e, dependendo dos resultados, virá a dar lugar a uma ação mais geral em plano global para a zona portuária.

As cortinas arbóreas prometem ser uma das apostas mais presentes.

Este foi momento para promover a calculadora de CO2.

Mais uma peça que, pelas características, pode ajudar a formatar as escolhas dos atores em ambiente portuário (com áudio)

A Junta da Gafanha da Nazaré e a Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré estiveram representadas no evento.

No caso da ADIG com apelos aos cuidados com a cortina arbórea e no caso da Junta com apelo aos cuidados com as rotundas em nome da imagem da freguesia (com áudio)

Eduardo Feio confessa preocupação com os 1700 hectares de áreas portuárias.

Assume inovação e sustentabilidade ambiental como marcas de gestão que pretende acentuar na ligação aos centros de conhecimento.

Indústria de futuro e território sustentável são apostas para aprofundar como pilares de novos modelos competitivos.

“Portos inteligentes para nós é fundamental”, resume Feio.