O salão da câmara de Oliveira do Bairro transbordou, na última quinta-feira, de representantes de IPSS´s (11), Dadores de Sangue (1), grupos folclóricos (4), Bandas (2), escuteiros (3), associações de pais (10), associações culturais e recreativas (18), clubes desportivos (12) e núcleo de combatentes (1), com a finalidade de receberem o subsídio atribuído pela autarquia, na íntegra, ou os restantes 50%. Só não receberam as associações que, por qualquer motivo, não apresentaram a documentação exigida (nomeadamente a certidão de finanças). Ou algumas que, por qualquer motivo, não se fizeram representar.

Segundo Mário João Oliveira, presidente da câmara, o pagamento que iria ser feito ora contemplava a totalidade do subsídio atribuído, caso fosse inferior a 5 mil euros (e era a grande maioria), ora os restantes 50% para os que haviam recebido já a primeira tranche.

Salientou que cada vez mais a câmara privilegia as associações com obras em curso, isto é, os equipamentos, as infra-estruturas, embora reconheça que "o apoio financeiro também dê sempre jeito".

Embora também cuide de ajudar as associações que têm dinâmica cultural ou desportiva (neste caso, em especial as camadas de formação a quem "temos reforçado o nosso apoio", dentro da filosofia da atribuição dos apoios).

Lembrou ainda a realização de protocolos com algumas associações, no campo das obras, reforçando as verbas - "fortes comparticipações para que não se eternizem no tempo". Deixou ainda um desafio à dinamização das direcções, porque essas continuarão a ter forçosamente os apoios necessários, mas, por outro lado, não deixou de alertar que a câmara não poderá contribuir para festas (seniores), como o cicloturismo, já que as organizações deverão arranjar meios de autofinanciamento, para que "não se sobrecarregue a câmara municipal".

Manuel Zappa
zappa@jb.pt