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21-11-2007

40 por cento da população jovem portuguesa sofre de rinite


Aveiro - Universidade estuda comportamento de crianças alérgicas

A Universidade de Aveiro (UA), em parceria com a associação Infantasma, vai desenvolver um estudo em 19 escolas para tentar identificar crianças que sofram de alergias e estudar a relação desses problemas com os comportamentos infantis.

O estudo, a realizar durante este ano lectivo, vai abranger 600 crianças dos zero aos dez anos, que frequentam creches, jardins-de-infância e escolas do primeiro ciclo, distribuídas por ambientes rurais e urbanos, visando identificar os que sofrem de doenças alérgicas e estudar a influência dos comportamentos, o que lhe confere um carácter pioneiro.

O Projecto do Alérgico Individualizado (PAI) vai decorrer por iniciativa dos Departamentos de Ciências da Educação e Didáctica e Tecnologia Educativa da Universidade de Aveiro, em parceria com a Associação Ambiente e Alergias para a Promoção e Protecção da Saúde "Infantasma", sendo repartido por uma primeira fase epidemiológica e uma segunda fase de formação de professores e pais.

Na primeira fase, segundo esclareceu hoje Pedro Mata, da Infantasma, na apresentação do projecto, uma vez identificadas as crianças que sofrem de alergias, serão depois encaminhadas para consultas de alergologia para confirmação do risco, sendo realizados testes cutâneos e análises clínicas, se necessário, com o conhecimento dos pais.

A segunda fase do projecto tem em vista educar e formar as pessoas que vivem à volta da criança em risco, dotando-as de conhecimentos que lhes permitam socorrê-la, sendo disponibilizados às escolas "kit's" de emergência.

Partindo da constatação de que as alergias afectam mais a população das sociedades ocidentais, a Universidade de Aveiro vai aproveitar o projecto para analisar eventuais correlações com os comportamentos, conforme explicou Aida Figueiredo, da Universidade de Aveiro.

Trata-se de tentar perceber se têm influência questões tão correntes no dia-a-dia como a proibição das crianças brincarem e se sujarem na terra por parte de alguns pais, ou a preocupação de evitar que "esfolem" os joelhos a jogar à bola, mediante um inquérito que associa perguntas sobre aspectos sociais e comportamentais.

Com este projecto, espera-se que sejam identificadas cerca de 25 por cento de crianças com problemas alérgicos, das quais um a dois por cento sofrerão de problemas graves, derivados de alergias alimentares, medicamentosas ou outras.

Segundo os últimos estudos publicados, cerca de 40 por cento da população jovem portuguesa sofre de rinite alérgica e 12 por cento de asma, tendo estes valores aumentado substancialmente nos últimos anos.


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