manifestaram-se, na segunda-feira, contra o encerramento da Estação dos Correios, durante o mês de Agosto, na vila da Mamarrosa. Os populares argumentam que o fecho vai causar sérios problemas a todos aqueles que não se podem deslocar às freguesias vizinhas.
Manuel Fonseca Martins, presidente da Junta de Freguesia da Mamarrosa, afirmou no local que só teve conhecimento da intenção de fecho, através de um ofício, datado do dia 15 de Julho. No entanto, neste mesmo ofício é dado a conhecer que o próprio presidente manteve, no dia 8 de Julho, uma reunião com responsáveis dos CTT, onde ficou a saber da intenção do encerramento.
O presidente da Junta de Freguesia da Mamarrosa fez ainda saber que está em poder da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro um contrato para ser analisado, juridicamente, e que poderá viabilizar a mudança dos CTT para o Instituto de Cidadania.
Os contestatários decidiram subscrever um abaixo-assinado que circulará pela população com o objectivo de pressionar os CTT a não fecharem o posto durante o mês de Agosto.
Para Fernanda Miguéis é inconcebível que o presidente da Junta tenha mentido ao povo. "Não admitimos que o posto feche em Agosto."
Fernanda Miguéis explicou ainda que existem dezenas de pessoas que não se podem, por meios próprios, deslocar a outras estações dos CTT. "Como é que os idosos vão receber as suas pensões? Será que quem manda na freguesia não pensa nisto?"
Já Alice Silva contesta o facto da população ter sido enganada, uma vez que nem um simples papel foi colocado na parede a informar o fecho. "Existem muitas pessoas da zona do Montouro, concelho de Cantanhede, que utilizam este posto dos correios e vão encontrar uma porta fechada", sublinhou Alice Silva.
Enquanto que Antero Fernando argumenta que não tem carta de condução e os seus 76 anos já não lhe permitem grandes deslocações a pé.
JB não conseguiu contactar a direcção dos CTT.