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19-11-2008

Má politica de planeamento comercial


Editorial - O problema das cidades

Li no Expresso que até ao final de 2009 serão inaugurados mais 15 novos centros comerciais em Portugal onde existem já quase três milhões de metros quadrados de áreas comerciais deste tipo. Uma fartura!

Esta é a prova, se é que era necessária, da má politica de planeamento comercial e ordenamento urbanístico nas nossas cidades e vilas. Em Portugal, tudo chega com atraso e fora de tempo. Até a bolha especulativa do imobiliário que nos afundou na crise.

Não entendo, como é possível, num país tão pequeno deixarem construir tantos Centros Comerciais. A este ritmo, não existirá população alvo para servir, pois são mais metros quadrados que povo para neles passear aos domingos. Em cidades como Aveiro, já se nota a degradação de projectos como o Oita, muito mais pequenos que actuais mega-centros, mas que não escaparam à degradação da economia. Não percebo como é possível sustentar todo este fervor consumista sem dar cabo do comércio tradicional que fazia fervilhar o centro das cidades.

O comércio tradicional das urbes vai sendo substituídos por bares e fechando lojas. Avançam o ruído, a droga e a degradação urbana e social. Infelizmente não sabemos dosear estes ingredientes com o bom senso necessário e continuamos a não aprender com os que já trilharam este caminho degradante.

Os centros das cidades são cada vez escritórios, que com o envelhecimento da população residente, dão lugar ainda a mais escritórios instalados em prédios de habitação. Para as empresas é mais barata esta solução que migrar para os modernos centros de negócios. Perdemos é gente a viver e a ocupar os centros à noite nas cidades com consequências desastrosas para o pulsar do comércio e para a manutenção das casas e edifícios.

Tudo isto talvez com o beneplácito olhar de governantes nacionais e alguns autarcas que vêm nestas aberturas uma forma fácil para criar postos de trabalho com mão-de-obra barata em vez de investirem, ou atraírem investimento, em fábricas que produzam riqueza duradoura.

António Granjeia*
Director do Jornal da Bairrada


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