Carlos Ferreira Ferreira é o novo presidente da direcção do Oliveira do Bairro Sport Clube (OBSC).

Carlos Ferreira, que conduziu os destinos, na última Comissão Administrativa, assume a liderança de uma equipa directiva composta por 31 elementos.

Recorde-se que, nos últimos seis anos, o OBSC foi gerido, devido à falta de directores, por sucessivas Comissões Administrativas.

A cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos sociais decorreu, na penúltima quarta-feira, na sede do clube. Na ocasião, o novo presidente sublinhou a importância do momento e o facto da direcção do OBSC ter os órgãos sociais completos, o que "já não acontecia há muitos anos".

Gestão partilhada. Carlos Ferreira Ferreira defendeu que o clube "deve sair" da freguesia de Oliveira do Bairro e assumir um estatuto mais concelhio. "Este clube é de todo o concelho", sublinhou este responsável directivo, afirmando que "é com muito agrado que registo a presença de Amílcar Pereira à frente da Assembleia-geral, assim como a presença, na direcção, de Henrique Tomás que continua, há muitos anos, a ser o rosto do OBSC".

Destacou ainda a presença de duas mulheres nos órgãos sociais, nomeadamente Emília Abrantes e Ana Soares.

Carlos Ferreira afirmou ainda que "todos nós, a partir do momento em que temos direcção, assumimos responsabilidades acrescidas".

Salientou ainda que "a nova direcção pretende reestruturar o clube na parte económica e financeira, ao mesmo tempo que temos que trabalhar em melhorar as condições físicas do clube, já que temos algumas carências".

O presidente explicou também que "a gestão corrente vai ser partilhada por todos os elementos dos órgãos sociais. Vão ser criados grupos de trabalho para as diferentes áreas. Temos de engrandecer e fortalecer os recursos humanos, porque as pessoas têm de reconhecer o OBSC como um clube do concelho e a nível nacional".

Chamamento. Henrique Tomás, que foi atleta do OBSC 21 anos, 18 como capitão da equipa, afirma que o seu regresso é a resposta a um "chamamento". "O OBSC é para mim uma referência de vida, não só em termos desportivos, como social e familiar". "Volto a sentir a honra de vestir a camisola do OBSC", explicou o antigo falcão, reconhecendo que "os primeiros tempos não serão fáceis, mas com trabalho e dedicação tudo se faz".

Referência. Amílcar Pereira disse comungar das palavras de Henrique Tomás, afirmando que "o clube bem orientado tem tudo para ser uma referência na Bairrada. Aliás, pode ser um clube de projecção".

Para Vítor Sampaio, que tem estado ligado às várias Comissões Administrativas, a presença de perto de quatro dezenas de sócios é sinal do trabalho que tem sido feito ao longo dos últimos anos", destacando "o empenho que o sócio Rui Santos fez, no sentido de conseguir reunir todos os elementos necessários por forma a constituir a lista".

Na sua opinião, o mau momento económico que o país atravessa e as dificuldades em arranjar fundos para o OBSC são os motivos que têm levado as pessoas a não aceitar cargos na direcção". Por isso, "é de louvar todos os elementos que hoje fazem parte dos órgãos sociais do clube", finalizou.

Colaboração. Rui Santos, o grande responsável pela constituição dos órgãos sociais, começou por explicar que "é necessário que todos colaborem, caso contrário o clube pode definhar-se e até mesmo acabar".

"É necessário que os sócios dêem um pouco de si e que disponibilizem um pouco do seu tempo em prol do clube", sublinhou Rui Santos, destacando o trabalho meritório que "David Reis e Rui Cunha efectuaram nas anteriores comissões administrativas" e que mereceu a aprovação por unanimidade de dois votos de louvor.

Pedro Fontes da Costa

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