, entrando assim em funcionamento a Estação Elevatória de ligação da rede de esgotos à SIMRIA. Um passo importante para a rede de cobertura do concelho, que fica assim mais alargada, e para o meio ambiente, visto que os odores, que caracterizavam a zona onde a ETAR funcionava, desaparecem. O processo de desactivação teve início, na passada quarta-feira (dia 2). A rede de drenagem de esgotos, que, até ao momento da desactivação, eram tratados na ETAR de Cantanhede, passa a estar ligada à SIMRIA. Entidade que assegura a recolha e o envio das águas residuais para a sua ETAR situada no concelho de Ílhavo, onde serão tratadas. O investimento ronda os "nove milhões de euros", refere Jorge Torres, administrador-delegado da SIMRIA, acrescentando que este é "um marco importante no alargamento que a SIMRIA está a fazer no emissário sul".
Para além da ETAR de Cantanhede, foi também desactivada a de Febres. Paralelamente, entraram em funcionamento mais sete pontos de entrega à SIMRIA, localizados em Cantanhede, Varziela, Tarelhos, Febres, Lírios, e dois na Criação, que vão servir a freguesia de São Caetano. Com a ligação destes pontos "a cobertura do saneamento do concelho é de 56%", realçou António Alves. O presidente do Conselho Administrativo da Inova-EEM fez ainda referência às freguesias de Cadima, Sanguinheira e Ourentã, onde decorrem os trabalhos de instalação dos emissários, que serão "ligados parcialmente, a partir de meados do próximo ano".
João Moura, presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, considerou o momento "importante" por ser um "desejo de há muito tempo do concelho e do município". Inserido no plano de cobertura total do concelho, com este passo "estamos a conseguir atingir os objectivos a que nos propunhamos. Conseguiremos em dois anos fazer a cobertura do concelho".
Possíveis soluções para a reutilização do espaço onde funcionava a ETAR de Cantanhede podem ser apresentadas no concurso de ideias que a autarquia abriu também neste dia.
