As reservas de água subterrâneas de Aveiro estão sobre exploradas, existem poucas albufeiras para reter a água dos rios e não há capacidade de armazenamento suficiente para o abastecimento urbano, segundo o Plano de Gestão Hidrográfica do Rio Vouga.
Este plano - que a Administração da Região Hidrográfica do Centro acaba de colocar em discussão pública – revela também problemas de poluição e risco significativo de cheias em algumas zonas.
Para reverter a situação, o documento aponta para a necessidade de um investimento de quase 50 milhões de euros até 2015, em medidas previstas nos programas das entidades que intervêm na bacia hidrográfica do Vouga.
Quanto à qualidade da água, é diagnosticada a poluição orgânica por nutrientes e a contaminação com substâncias prioritárias e perigosas, sendo proposta a melhoria do tratamento das Estações de Águas Residuais (ETAR), o controlo da utilização de adubos nos campos, a definição de regimes de caudais ecológicos e a fiscalização e revisão das descargas industriais, com o objectivo de proteger a qualidade das massas de água e alcançar até 2015 o seu bom estado potencial.
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